Lisboa, 2027. Marta e Miguel fazem parte de um grupo de cientistas e são um casal na vida privada. Os dois vêem-se frequentemente em pólos opostos no que diz respeito a questões científicas. Este conflito será posto à prova numa noite decisiva em que dados analisados por Marta apontam para uma probabilidade muito alta de um enorme sismo poder atingir Lisboa. Os cientistas ficam indecisos sobre alertar a população para a possível tragédia iminente.
Existe um consenso generalizado na comunidade científica que voltará a acontecer um grande sismo em Lisboa. A questão não é tanto se acontecerá, mas sim quando. Rita Nunes coloca-nos perante a hipótese que isso possa já acontecer em 2027. Num futuro pouco distante um conjunto de cientistas, liderado por uma segura e convicta Sara Barros Leitão, depara-se com a possibilidade de poder prever o imprevisível. Os dados de novos cabos submarinos instalados em 2025, facto real em que assenta o filme, indicam a probabilidade de um sismo iminente. A dúvida instala-se no grupo, entre a possibilidade de salvar muitas vidas ou criar um pânico generalizado injustificado, que pode ser ainda mais catastrófico. Mas ainda antes deste terramoto fazer tremer a cidade de Lisboa, já abalou as convicções pessoais e fez ruir as relações de intimidade. – Carlos Ramos