A dicotomia luz/escuridão não é apenas uma metáfora apta a ser usada por fãs de Star Wars, mas uma forma de Haig Aivazian analisar duas componentes cuja administração pública pode ser transformada em ferramenta de policiamento — seja com lanternas a gás ou apagões.
“A Electricidade é o nervo da vida”, reflexão aqui explorada numa rota de luz e escuridão que aprofunda este poderoso meio essencial, a percorrer a história, a economia e a política. Uma amálgama de imagens e sons díspares movem-se numa cadeia associativa de fundamentos e aproveitamentos que analisam o meio e o sistema elétrico. Uma ferramenta de policiamento, êxtase, medo – um filme olho-analítico à luz que se percorre numa vibrante captação sensorial. (Carlota Gonçalves)