Estamos no inverno, na década de 1970, um casal que acabou de dar o nó prepara-se para passar a lua de mel numa cabine isolada no meio do nada. Um polícia pergunta-lhes se será a melhor das ideias e nós perguntamo-nos se eles nunca leram o The Shining.
É engraçado pensar que as barbas e cabelos que associamos aos anos 1970 são totalmente contemporâneos dos nossos dias. A restante componente estética do filme é, contudo, um bem feito throwback a uma época em que a película tinha grão e não havia smartphones que nos salvassem quando ficássemos presos numa casa por uma camada de neve tão grande que teríamos de cavar um enorme túnel para conseguirmos escapar. Nat Rovit junta algum realismo mágico ao seu horror numa exploração tão divertida quanto assustadora do potencial de uma vida a dois acabar numa raivosa descida à loucura. (Ana Cabral Martins)