Quatros amigas divertem-se na praia, enquanto partilham histórias que giram em torno de experiências que têm por não se depilarem.
Cinco raparigas vão à praia, avançam pelo areal, conversam e riem. O mar atraia-as para um mergulho. Uma axila que se insinua com um farto tufo de pêlos lembra-nos o título do filme: Pelo Sim Pelo Não. Entre cenas de convívio autênticas e testemunhos intimistas tingidos pela dourada luz do sol, estas mulheres que não se depilam irão assumir a sua escolha de forma desempoeirada e surpreendente (pela liberdade, mas também pela franqueza, não eliminando do discurso eventuais inseguranças ou fragilidades). E onde este filme poderia ser panfletário é, pelo contrário, todo ele celebração. Não é coisa pouca. Irá terminar em júbilo — o delas e, por contágio, o nosso. (Cláudia Marques)