O duo de realizadores retrata neste filme três gerações: a filha, a mãe, a avó. Três mulheres que se completam. “1, 2, 3, 4”. As cartas da mãe, que partiu, ocupam o seu lugar na sua ausência. As duas que ficaram, avó e neta, vivem entre espera, alegria do retorno, ansia da nova partida. Um dia, regressa a mãe, com uma mala que tenta trazer o mundo por dentro dela. De repente, a casa enche-se de sons e cheiros familiares, amados, inesquecíveis. Hannah, Anna, Ana é uma carta de amor, uma homenagem à herança de uma mulher que ensinou à filha a experiência da liberdade. (Catherine Boutaud)