Um acontecimento íntimo desencadeia imagens do presente que falam sobre o passado e imagens do passado que falam sobre o presente: as histórias repetem-se em “O Despiste”.

Um acontecimento íntimo desencadeia imagens do presente que falam sobre o passado e imagens do passado que falam sobre o presente: as histórias repetem-se em “O Despiste”.
Durante 5 anos, sete amigos filmaram as suas vidas, em conjunto e separados. Eram colegas na Escola de Cinema, mas o tempo levou-os por caminhos distintos. “A Casa e os Cães” surge da revisitação desse extenso arquivo que múltiplas câmaras e olhares foram compondo. A casa que partilharam durante um ano já não existe, foi tomada pela especulação. Restam as imagens. Um filme feito a várias mãos (e realizado pelas estreantes Margarida Meneses e Madalena Fragoso) que é uma reflexão acerca do modo como lidamos com a produção de imagens hoje em dia.
Em “História da Noite”, um casal de idosos tem de deixar a sua casa e propriedade para trás para começar uma nova vida, perto da sua filha.
“Há Dias Assim” é uma animação autobiográfica baseada nas rotinas que surgem quando se vive numa grande metrópole: feminismo, veganismo, capitalismo e solidão.
O sonho do André é participar nos jogos olímpicos, na modalidade de ténis de mesa. Quando percebe que nunca vai conseguir, decide fazer algo inusitado.
A relação entre uma mãe e o filho, que vivem num veleiro, é perturbada pela chegada ao porto dum grupo de jovens que faz uma festa na embarcação adjacente. A mãe percebe que o filho vê neles uma promessa duma adolescência que nunca teve.
Em “Corpo”, uma mulher vive numa pequena aldeia, um lugar remoto onde o tempo parece não passar. Entre o luto e a solidão, deambula perdida por espaços desabitados.
Em “Tu. Tu. Tu”, Marcelo Tavares reflecte sobre os pensamentos de quem está a estudar cinema longe de casa.
“Ocupa” é inspirado no movimento Dada e no non-sense e defende o absurdo, a incoerência, a desordem e o caos.
Em “Incomum”, conhecemos Marco que joga ténis para evitar a depressão do pai que passa os dias em casa. Mas a sua rotina altera-se quando conhece Rita.
Eloísa convida o seu grupo de amigos para jantar e passar a noite em sua casa, com o objectivo de lhes apresentar Alexandre. A chegada deste elemento estranho, ameaça a suposta união entre eles.
O corpo de Catarina abandona a sua cabeça, interrompendo a dança dos afectos entre mente e físico, em “Corporealitis”.
Bruno Carnide (“Fugiu. Deitou-se. Caí.”, IndieLisboa 2018) regressa com “Equinox”: algures nos arredores de Tóquio, quando os dias duram o mesmo que as noites, o amor perde mais uma batalha.
O realizador André Ferreira acompanhou, pela primeira vez, a sua avó nos bailes que lhe preencheram todos os Domingos dos últimos 19 anos. “Estas Mãos São Minhas” é um foto-filme íntimo e doce sobre a relação de um neto com a sua avó.
O peso dos dias, o desgaste do tempo, a acumulação de dores e cores.
A Vida Aqui, Está Vista? procura fazer um retrato de São Domingos através das vivências da sua população e propondo novas utilizações para o antigo espaço mineiro da localidade.
Flor do Gás retrata Zé Pedro, de 15 anos, que num pequeno apartamento em Gaia vive com a mãe doente; só que é difícil cuidar dela sem a ajuda da irmã mais velha.
Armindo e a Câmara Escura é um trabalho de revisitação das memórias do avô da realizadora, um homem que dedicou a sua vida à fotografia, através das imagens que ele produziu.