Estamos em 1969 e em plena Guerra Colonial Portuguesa na Guiné-Bissau. Mas antes de mergulharmos no conflito, vemos o dia-a-dia do protagonista, Nome, as suas relações com a mãe e a mulher por quem está apaixonado. Mas Nome não ficará na aldeia por muito mais tempo e entregará o seu corpo e alma à luta armada junto das guerrilhas do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde). Torna-se um herói atormentado por tudo o que aconteceu.
O que acontece depois da revolução? Reverter a ordem estabelecida também está mudando o sistema? Estamos na Guiné-Bissau em 1969. A guerra entre o exército colonial português e o partido africano pela independência da Guiné é feroz. Nome deixa sua cidade para se juntar ao maquis. Os anos passarão e ele retornará como herói, mas o tempo passa e não há espaço apenas para comemorações: o cinismo e a amargura tomam conta dos corpos daqueles que se levantaram. – Miquel Escudero Diéguez