Algures na fronteira entre a Alemanha e a República Checa, os trabalhadores de uma fábrica de vidro trabalham, delicada e precisamente, com os materiais quentes em mãos. Os corpos musculados e tatuados dos homens marcam o compasso de um turno da noite.
Durante o turno da noite, numa fábrica de vidro, fundem-se a altas temperaturas os elementos químicos que compõem este óxido metálico transparente. O trabalho é executado por homens que numa coreografia incandescente manuseiam os canudos de ferro que dão forma às peças que ali se fabricam. Há momentos de pausa e pequenas conversas entre colegas, mas é no trabalho que aquelas relações fluem até ao nascer do dia que marca o final do turno. (Margarida Moz)