23 MAIO — 02 JUNHO 2024

23 MAIO — 02 JUNHO 2024

Eia pour Césaire

Sarah Maldoror

Martinica / França

2009, 58'

Depois da morte do poeta e activista da negritude Aimé Césaire, amigo e sujeito de muitos dos seus filmes, Sarah Maldoror revisita pontos do globo por onde ele passou. O filme inclui entrevistas a familiares e excertos de filmes seus com e sobre o “Papa Césaire”.

Retrospectiva

FICHA TÉCNICA

TIPO DE ESTREIA

Nacional

TÍTULO ORIGINAL

Eia pour Césaire

DIÁLOGO

Francês

ELENCO

Aimé Césaire

PRODUTOR

Jean-Claude Jean

PRODUÇÃO

Novi Productions, INA Institut National de l'Audiovisuel

BIO

Depois de estudos de teatro e da criação da primeira troupe negra em Paris, Les Griots, Sarah Maldoror estudou cinema em Moscovo. A sua obra cinematográfica de 46 filmes é o reflexo de uma combatente curiosa, generosa, irreverente e consciente do próximo que levou o poético para lá de todas as fronteiras. Rebelde de linguagem franca e humanista determinada, Sarah Maldoror celebrou o envolvimento político do artista e a arte enquanto acto de liberdade.

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FILMES DA MESMA SECÇÃO

“Point Virgule”

Point Virgule é um jornal para jovens e feito por jovens. Nesta reportagem, falam sobre a edição e suas secções e textos, incluindo artigos sobre racismo.

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Martinica / Estados Unidos

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1976, 57'

Alberto Carlisky

Retrato do escultor argentino Alberto Carlisky que, depois de uma vida militante e jornalística em Buenos Aires, vai trabalhar para Paris com Ossip Zadkine, escultor cubista naturalizado em França. Carlisky desenvolve, depois, o seu trabalho em nome próprio.

1980, 4'

Ana Mercedes Hoyos

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França / Colômbia

2008, 13'

Assia Djebar

Entrevista à autora argelina Assia Djebar sobre o seu romance Ombre Sultane. Djebar discute o papel da mulher no mundo árabe e muçulmano, e o seu desejo de que as leitoras ocidentais ou europeias se revejam nas protagonistas do seu livro.

1987, 7'

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1979, 28'

Christiane Diop

Reportagem de Sarah Maldoror sobre Christiane Diop, diretora da editora Présence africaine, que inclui uma entrevista à ilustradora Sophie Mondesir, sobre o seu trabalho enquanto primeira mulher negra a dirigir uma grande editora em Paris.

1985, 6'

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Apresentação, e representação, de L’Otage, peça do autor francês Paul Claudel no Théâtre de la Comédie.

1984, 5'

Elles

Quatro anos depois da independência da Argélia, Ahmed Lallem providencia um palco para que raparigas do liceu, do primeiro ao último ano, falem sobre as suas vidas e sobre o futuro do seu país. Sarah Maldoror é assistente de realização deste filme.

Argélia / França

1966, 22'

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1982, 4'

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Peça cuja narrativa incide sobre a revolta de um homem contra a escravização do seu povo, filmada no Musée de l’Homme, em Paris. Com performances de Gabriel Glissant e Sarah Maldoror.

Sarah Maldoror, Bernard Favre, Vincent Blanchet

1978, 13'

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O 1º Festival Cultural Panafricano realizado na Argélia, em 1969, é-nos mostrado pelo artista William Klein que observa os preparativos e o sentimento de júbilo dos movimentos revolucionários de luta pela liberdade de nações africanas. As imagens do calor do momento são intercaladas com imagens de arquivo e entrevistas com escritores e activistas.

Argélia / França / Alemanha

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A Ilha do Fogo, em Cabo Verde, é o cenário deste documentário dos anos 70, produzido pelo governo revolucionário, que a realizadora constrói através de uma abordagem antropológica. O filme é um belíssimo olhar sobre um país no início da sua independência.

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1986, 3'