01 MAIO — 11 MAIO 2025

01 MAIO — 11 MAIO 2025

Churchill, Polar Bear Town

Annabelle Amoros

França

2022, 38'

A cidade de Churchill, no Canadá, torna-se num poiso para ursos polares de outubro a novembro. Este facto dá azo tanto a turismo, pela possibilidade de se poder ver um urso de perto, como a ataques inesperados, esfumando a linha entre civilizado e selvagem.

Silvestre

FICHA TÉCNICA

TIPO DE ESTREIA

Nacional

TÍTULO ORIGINAL

Churchill, Polar Bear Town

DIÁLOGO

Inglês / Francês

FOTOGRAFIA

Annabelle Amoros, Negin Khazaee

SOM

Annabelle Amoros, Jules Wysocki, Léonore Mercier, Grégoire Chauvot

MONTAGEM

Laurent Leveneur

PRODUTOR

Clarisse Tupin

PRODUÇÃO

Paraiso Production, Paraiso Production

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FILMES DA MESMA SECÇÃO

1970

Um protesto contado a partir da perspectiva dos opressores. Na Polónia de 1970, o aumento dos preços faz com que os trabalhadores façam greve e as manifestações nas ruas vão crescendo, criando uma tensão insustentável. O espectador está, contudo, a ouvir as conversas telefónicas (que pintam o quadro do momento com a ajuda de animações) dos homens que vão decidindo como reprimir a rebelião.

2021, 70'

At Least I’ve Been Outside

O realizador está ao pé de uma praia de nudistas com a sua câmara, à procura de quem queira ser filmado. A busca não é fácil.

2021, 5'

Bird in the Peninsula

Um filme hipnótico que começa com um grupo de jovens rapazes a dançar, tentando seguir as instruções do professor. Um ritual de iniciação interdito a raparigas. Mesmo que uma espreite.

França / Japão

2022, 16'

Competição Nacional

By Flávio

Márcia gostaria de ser influencer no Instagram, mas também de sair com o rapper Da Reel Chullz. No meio está um pequeno entrave, o seu filho Flávio.

Pedro Cabeleira

Portugal / França

2022, 27'

Camuflaje

A mãe do escritor Félix Bruzzone desapareceu, em 1976, de Campo de Mayo, um dos principais centros de detenção clandestinos da ditadura argentina então estabelecida. Hoje, é uma das maiores unidades militares do país. Bruzzone está decidido a encontrar quem o ajude a explorar este espaço, símbolo de uma dor muito particular e também colectiva — as suas experiências inspiram Jonathan Perel, que o acompanha.

2022, 93'

Cette maison

Como re-imaginar uma tragédia da primeira década dos anos 2000? É essa a centelha que ilumina este filme. Dez anos depois do aparente suicídio de uma adolescente, repensa-se o passado desta perda, que ainda afecta o presente, com a promessa do que o futuro desta rapariga poderia ter sido. Numa história que triangula o Haiti, o Canadá e os Estados Unidos, Tessa regressa ao mundo pelo poder do cinema.

2022, 75'

Coma

Quando a pandemia mudou todos os planos, Bertrand Bonello pegou numa mão cheia de actores (e na voz de Gaspard Ulliel) para fazer cinema socialmente distante e Coma é uma ode ao que é estar fechado em casa. Um filme dedicado à filha, cuja personagem-no-ecrã passa o dia a olhar para o pequeno ecrã do telefone, usufruindo de todas as modalidades que esse mini-espelho dá para nos sentirmos ligados ao mundo. Até que o que é real e o que é narrativa colidem estrondosamente. O que interessa é que seja #conteúdo.

Bertrand Bonello

2022, 80'

Constant

Um filme sobre algo aparentemente tão simples como a questão da medição revela algo insidioso sobre os sistemas existentes. E é traçada uma linha entre a standardização de como se mede algo e sistemas de poder, democracias e censura.

Sasha Litvintseva, Beny Wagner

Alemanha / Reino Unido

2022, 40'

Convenience Store

Mukhabbat, uma jovem e vulnerável imigrante do Uzbequistão, é a figura através do qual este filme explora formas modernas de escravidão: quando as circunstâncias e falta de direitos civis são tão violentas que há pessoas a trabalhar sem qualquer remuneração. Em Convenience Store, Mukhabbat trabalha nestas condições abusivas. Até ao dia em que o desespero a leva à acção. Imagens de violência contra mulheres que podem ser consideradas sensíveis.

Michael Borodin

Rússia / Eslovênia / Turquia

2022, 106'

Cow

Se o cinema é uma máquina que gera empatia, como dizia Roger Ebert, esta é uma das provas. Há poucas palavras neste documentário de Andrea Arnold (American Honey, Big Little Lies), a sua primeira incursão no género, mas estas não são realmente necessárias. Acompanhamos o percurso da vaca Luma num ambiente mecanizado de quinta, desde a sua tenra infância até ao final da sua vida. Imagens de tratamento de animais que podem ser consideradas sensíveis.

2021, 94'

Cucumbers

Simon é bem sucedido. Simon é um fotógrafo. Simon tem a vida que deseja. Até ao momento em que começa a ver pepinos em todo o lado.

Leonid Shmelkov

Rússia / França

2021, 16'

Detours

Os desvios do título são mais caças-ao-tesouro a que Denis sujeita os seus clientes, que só querem os saquinhos de droga que este anda a esconder pelas paisagens melancólicas de Moscovo. Tudo são lugares que ele poderia juntar a este jogo, embora percamos de vista este guia maroto para visitar outras figuras que povoam a cidade. Entre a anonimidade da Darknet e o policiamento e a opressão, esta cidade contém múltiplas dimensões.

Ekaterina Selenkina

Rússia / Países Baixos

2021, 73'

El sembrador de estrellas

Patiño filma a noite em Tóquio como se fosse algo saído de um sonho, sob os signos da solidão e do futurismo. À qualidade hipnótica das imagens, onde as luzes da cidade nos embalam, junta-se a poesia da narração, qual livro de aforismos.

2022, 25'

Glass Life

Sara Cwynar é uma artista contemporânea multifacetada e Glass Life é uma viagem pelo seu arquivo de imagens que se torna um comentário sobre sobre o consumo e a nossa cultura visual, num corrupio de obras de arte, fotografias de comida e emojis.

2021, 19'

How Do You Measure a Year?

Todos os anos, no aniversário da filha, o pai senta-a para filmar as suas respostas às mesmas perguntas. Ao vermos a rapariga a crescer, de bebé a pessoa adulta, vemos também a evolução da relação entre pai e filha.

2021, 29'