Este ano, o Foco Silvestre é sobre o Trabalho e o Movimento Sindical, na antecipação das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e em linha com a temática definida pela Comissão Comemorativa. Quatro eixos de programação foram trabalhados por diferentes equipas de programadores do festival. Estes 4 eixos – O Trabalho Digno, As Fábricas e os Trabalhadores em Movimento, Ferramentas de Trabalho e Profissão: Trabalho – deram lugar a 4 sessões de curtas-metragens, e um convite, em que se evoca a forma como os temas do trabalho e do movimento sindical têm estado presentes no cinema, onde se privilegiou uma abordagem livre, não dogmática, que constitui uma proposta de programação dentro de múltiplas possibilidades que estes temas permitiriam.
Convidamos ainda o projecto FILMar, operacionalizado pela Cinemateca Portuguesa, a idealizar em conjunto um subprograma dentro do foco. Revoltas, Trabalho e Mão-de-obra explora o contexto português ligado ao mar, através de um olhar sobre o trabalho neste contexto, sobre as condições de trabalho nas fábricas ou na pesca, ou mesmo as revoltas pré-revolução muito ligadas a movimentos de trabalhadores em luta por melhores condições sociais, económicas e políticas.
O Foco Silvestre deste ano reúne filmes de autores como António Campos, Manoel de Oliveira, Harun Farocki ou Ben Russell. A selecção completa pode ser consultada na página da secção.